quinta-feira, 2 de julho de 2009

Por onde passam,
quem abraçam,
não se vê.
Por onde andam,
por onde pisam,
não se ama.

Pelas ruas, jogados aos becos
sempre estão
cortes aos pulsos; Rasgados de vestes
largados, imundos; Refens sem perdão,
condenados por pecados alheios
esquecidos entre nossos meios
sem direito a ter dor ou pão.

Permanecem no silêncio,
esquecidos entre concretos
que deles nunca são
seu suor ergue montanhas
suas pernas levantam façanhas
que de certo não pisarão.

Tem a mesma carne
o mesmo sangue,
são selvagens sem prisão,
sua cabeça nunca se inclina
sua alma jamais se reclina
para dentro do nosso coração.


Porém,

no silencio,
Uma voz se escutrá
suave como um trovão
arrancará do abismo
seus braços e pensamentos,
desaparecerão tormentos.
As grades serão destruidas,
um anjo do céu descerá.
Povos, nações, tribos reconstruidas;
olhos novos irão se enxergar.

Todas as mãos se darão,
vozes juntas entoarão o hino, a nova canção.
As flores que eram murchas,
de justica se abrirão!
da terra brotará felicidade.
o humano então verá na verdade,
quem é Deus nosso irmão.





4 comentários:

  1. Olá.. eu adorei o seu blog... seus textos são super interessantes e até mesmo jornalistico..

    Parabéns !!

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  2. esse texto foi bem impactante...Parabens

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  3. Parabéns pelo texto.
    De fato existem criaturas perdidas pelas ruas do tempo,esquecidas e na sombra do abandono.
    E por aí ficam as lágrimas no chão da injustiça, da desigualdade e do egoismo.
    Homens que se modelam sob o sol ou chuva, frio ou calor, sede ou fome.
    Que por si busca encontrar um abraço, seja na manhã insolarada ou na madrugada fria.

    Continue escrevendo...

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