terça-feira, 14 de julho de 2009

dizem que o tempo passou!

O dia passa devagar
estou aqui
a vida pulsa lá fora
e quero agora sair
sair pro meu mundo
encontrar cada um de meus amigos
sem contar os segundos
quero de novo sentir o sangue em minhas veias
sentir alegria jorrar pelas calçadas
correr por essa estrada, que um dia passei!
pra depois dizer que o tempo passou.
Quero respirar aquele ar de felicidade
sorrir com bobas palavras
falar horas a fio de nada
pra depois dizer que o tempo passou.

Vou embora desse mundo
tirar férias de meus afazeres
reencontar meu verdadeiros prazeres
pra depois dizer que o tempo passou.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Onde está o amor?



Estamos na rua


atrás das flechas


a busca das guerras


a frente dos alvos




 Procuramos tantas coisas
sem saber onde estão
procuramos tantas armas
pra ferir as nossas mãos
procuramos estratégias
de vencer o inimigo
procuramos destruir a vida
pra encontrar na morte abrigo.

e não sabemos o que procuramos...

  Pessoas querem,
pessoas fazem,
pessoas matam pessoas
e não se satisfazem.
pessoas ferem ,
pessoas querem,
pessoas querem,
querem, querem, querem!
pessoas falam, falam falam,
e não falam de paz!
falam daquilo querem
mas nem sabem o que querem mais!
pessoas como eu,
como você,
pessoas são todas iguais,
pessoas, crianças
que morrem no colo dos próprios pais
e ainda escutamos o choro delas!

escutamos desesperos,
sem termos esperanças
afogamos sonhos
e varremos a verdade pra debaixo do tapete.
nos escondemos de nós mesmos
pra tomarmos decisoes erradas
perdemos vidas
permanecemos os mesmos
e não acontece mais nada.

ao invés de espalharmos o amor
espalhamos balas.
nossa ignorância é a prova de nossas falhas.
temos medos de nossos vizinhos,
temos medos de nossos amigos,
temos medo de nós mesmos!

um dia escutaremos a verdade,
escandalizaremos com sua facilidade
de encontrar a chave da felicidade
que sempre esteve detro de nossa humanidade.

pessoas verão um mundo
um unico mundo
é isso que nos temos
segredo de siplicidade,
e nele não mais se perguntarão
onde está o amor.













terça-feira, 7 de julho de 2009

andando fora de mim

Ando a procura do meu eu,
Quem achar por favor me entregue!
Preciso dele devolta,
Achar minha identidade,
Encontrar a verdade que um dia escondi.



As veses me encontro no grito

silencio dos loucos,

recordo de mim aos poucos,

nas ondas do mar.



Sou aquela concha eterrada na areia.

Sou o caco de vidro quebrado e sem voz.

Sou aquele que pescou a sereia.

Aquele que anda no meio de nós.



Sou aquele fio desencapado,

principe desencantado,

choro de chuva no céu molhado,

perdido e amado,

por muitos encontrado,

esquecido,lembrado

recordado,xingado

olhado e sonhado.

felicidade do seu legado,

que queria estar ao seu lado, mas, não pode!



eu quero uma voz

que ecoa nas motanhas,

circula os altos cumes,

desce nas frias entranhas

e procura encontrar,

maravilhas estranhas,

cegas façanhas de pobres

e tamanhas pessoas iguais a nós!



e se assim desejar,

pode vir procurar,

carona nas asas

juntos vamos pegar

para além das nuvens

contigo quero voar

e fora de mim quem sabe o meu eu; lá encontar!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

solidão

as lampadas se apagam
coisas andam no escuro de nossos pensamentos
vazios sentimentos
sem você aqui

queria saber por onde eu andei
os bens que eu gastei
as coisas que fiz
sem voce aqui

nada mais tem sentido
não sei como tenho sobrevivido
sinto frio
sem voce aqui

as plantas murcham
os braços perdem os abraços
presentes vem sem seus laços
sem voce aqui

não sinto o calor do gelo
nem o frio da chama
apenas um vazio que clama
sem voce aqui

fico sem ar
não tenho mais fome
não sei nem mais meu nome
sem voce aqui

me perco sem nada
acho tudo sem graça
o que quer que eu faça?
sem voce aqui

sem você

não passo de poeira da estrada
verso sem prosa sonhada
floco de neve num deserto
sem caminho certo
sem você aqui!!!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Por onde passam,
quem abraçam,
não se vê.
Por onde andam,
por onde pisam,
não se ama.

Pelas ruas, jogados aos becos
sempre estão
cortes aos pulsos; Rasgados de vestes
largados, imundos; Refens sem perdão,
condenados por pecados alheios
esquecidos entre nossos meios
sem direito a ter dor ou pão.

Permanecem no silêncio,
esquecidos entre concretos
que deles nunca são
seu suor ergue montanhas
suas pernas levantam façanhas
que de certo não pisarão.

Tem a mesma carne
o mesmo sangue,
são selvagens sem prisão,
sua cabeça nunca se inclina
sua alma jamais se reclina
para dentro do nosso coração.


Porém,

no silencio,
Uma voz se escutrá
suave como um trovão
arrancará do abismo
seus braços e pensamentos,
desaparecerão tormentos.
As grades serão destruidas,
um anjo do céu descerá.
Povos, nações, tribos reconstruidas;
olhos novos irão se enxergar.

Todas as mãos se darão,
vozes juntas entoarão o hino, a nova canção.
As flores que eram murchas,
de justica se abrirão!
da terra brotará felicidade.
o humano então verá na verdade,
quem é Deus nosso irmão.





quarta-feira, 1 de julho de 2009

caminhos...

eu te entendo...
temos nossas diferenças...
somos de carne osso e desejo;
tudo o que queremos;
não pode ser tudo que temos ;
por que se não, o que buscamos?
alem desse horizonte ainda existe alguma coisa mais...
que nos não sabemos o que é!
porén, você jamais vai encontra-lá!
por que além de não conhece-lá,
ela não está no fim de sua jornada;
nem no comesso,
nem no meio,
não está em lugar algum,
que possa ver ou passar,
está no seu eterno caminho ...
vai então logo trilhar...
por que o tempo é nada
seu futuro é incerto...
e o caminho certo ,
não sabemos onde está...