sábado, 20 de junho de 2015

Amor, fogo, dor e viver

Estamos aqui
Olhando um para o outro
Pensando no que dizer 
Em Nossas cabeças transitando palavras que não desenrolam da boca
Nossos sentimentos brigando por dentro para sair
Por um grito que seco na  boca não vem em resposta. 

Mas todas as vezes que nossos olhares se atraem algo acontece
As guerras cessam 
Os céus se abrem e as flores dos Campos desabrocham
Trazem um exalar excitante 
Que fascina, contrai e pulsa...

Como exército em ordem de batalha
Água que desce dos altos cumes, incontrolável
Como o sopro de Deus dando vida a criação 
Insaciável como o assassino e sua presa
Como o milagre da ressurreição 
Que se renova sem morrer e vive só da esperança de um simplório acreditar 
Que tem a força capaz de mover as montanhas e desmontar os muros
Saltar sobre todos obstáculos e fazer vencer 

E tudo que precisamos 
Estamos aqui
Olhando um para o outro
Pensando no que dizer 
Em Nossas cabeças transitando palavras que não desenrolam da boca
Nossos sentimentos brigando por dentro para sair
Por um grito que seco na  boca não vem em resposta. 

Mas todas as vezes que nossos olhares se atraem algo acontece
As guerras cessam 
Os céus se abrem e as flores dos Campos desabrocham
Trazem um exalar excitante 
Que fascina, contrai e pulsa...

Como exército em ordem de batalha
Água que desce dos altos cumes, incontrolável
Como o sopro de Deus dando vida a criação 
Insaciável como o assassino e sua presa
Como o milagre da ressurreição 
Que se renova sem morrer e vive só da esperança de um simplório acreditar 
Que tem a força capaz de mover as montanhas e desmontar os muros
Saltar sobre todos obstáculos e fazer vencer 

É só de um toque
De uma fagulha 
Um frangalho de matéria 
Um átomo para um universo
Meu e seu, acontecer em um beijo 

Teu amor que me dás a forma 
E molda-me como as sinuosas caudas dos rios
Atravessando as enormes planícies dos tempos 
Ora fáceis e ora pedregosos... 

Porém sempre como fogo e gasolina 
Subindo contra os cumes e montes 
Estralando a palha ardente a se consumir
E transformar-se em possessão
Ora divina, ora transcendental 
As vezes por medo (de perder) 
E por receio de deixar-se permitir

A tua pele quente e fina corta me como lâmina ao atravessar meu corpo 
E seus pelos arrancam-me o frio do inferno dessa desgraçada vida
De desgraçadas coincidências, e encontros fatais. 
Como esses nossos desatinos malditos, desejados e esperados

Como a dor que sinto a briga
Em que meu coração estica de tanto pulsar até sair pelos olhos 
E derramar-se sobre meu colo 
Só pra ver se me consololo e te reencontro 
Para ficar calado, olhando teus olhos verdes bravos e que me seduzem
E me conduzem a este mais estimado matadouro 
Que procuro desde o dia 
em que deixei minha vida entrar em direção à sua 
e perdi o medo da solidão,
 a vergonha na cara
 e encontrei o que me faz respirar até resistir a toda forma de tortura e dor
O meu amor. Você!