Me diga algo antes da partida
e me dê o que eu preciso para não querer ir.
Se você deixar o silencio apagará as pistas
e nos perderemos no caminho.
Não abra a porta, nem feche os olhos
esqueça tudo e me ame como da primeira vez.
traga seu corpo quente e me deixe toca-lo de novo
até além das notas e arranjos perfeitos que já sabemos fazer
Pois de tudo o que sou você é o além
e em todas minhas noites os sonhos são ir onde você está
de minhas inspirações tens os desejos como testemunhas
e o meu transpirar só da prazer com você.
Se eu for e o medo me alcançar
você chegara para me trazer a esperança?
pois logo termina a noite
e calada junto a porta a solidão espera,
do lado de fora
e do lado de dentro, esquerdo
um lugar aguarda
a sua resposta.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
sábado, 20 de junho de 2015
Amor, fogo, dor e viver
Estamos aqui
Olhando um para o outro
Pensando no que dizer
Em Nossas cabeças transitando palavras que não desenrolam da boca
Nossos sentimentos brigando por dentro para sair
Por um grito que seco na boca não vem em resposta.
Mas todas as vezes que nossos olhares se atraem algo acontece
As guerras cessam
Os céus se abrem e as flores dos Campos desabrocham
Trazem um exalar excitante
Que fascina, contrai e pulsa...
Como exército em ordem de batalha
Água que desce dos altos cumes, incontrolável
Como o sopro de Deus dando vida a criação
Insaciável como o assassino e sua presa
Como o milagre da ressurreição
Que se renova sem morrer e vive só da esperança de um simplório acreditar
Que tem a força capaz de mover as montanhas e desmontar os muros
Saltar sobre todos obstáculos e fazer vencer
E tudo que precisamos
Estamos aqui
Olhando um para o outro
Pensando no que dizer
Em Nossas cabeças transitando palavras que não desenrolam da boca
Nossos sentimentos brigando por dentro para sair
Por um grito que seco na boca não vem em resposta.
Mas todas as vezes que nossos olhares se atraem algo acontece
As guerras cessam
Os céus se abrem e as flores dos Campos desabrocham
Trazem um exalar excitante
Que fascina, contrai e pulsa...
Como exército em ordem de batalha
Água que desce dos altos cumes, incontrolável
Como o sopro de Deus dando vida a criação
Insaciável como o assassino e sua presa
Como o milagre da ressurreição
Que se renova sem morrer e vive só da esperança de um simplório acreditar
Que tem a força capaz de mover as montanhas e desmontar os muros
Saltar sobre todos obstáculos e fazer vencer
É só de um toque
De uma fagulha
Um frangalho de matéria
Um átomo para um universo
Meu e seu, acontecer em um beijo
Teu amor que me dás a forma
E molda-me como as sinuosas caudas dos rios
Atravessando as enormes planícies dos tempos
Ora fáceis e ora pedregosos...
Porém sempre como fogo e gasolina
Subindo contra os cumes e montes
Estralando a palha ardente a se consumir
E transformar-se em possessão
Ora divina, ora transcendental
As vezes por medo (de perder)
E por receio de deixar-se permitir
A tua pele quente e fina corta me como lâmina ao atravessar meu corpo
E seus pelos arrancam-me o frio do inferno dessa desgraçada vida
De desgraçadas coincidências, e encontros fatais.
Como esses nossos desatinos malditos, desejados e esperados
Como a dor que sinto a briga
Em que meu coração estica de tanto pulsar até sair pelos olhos
E derramar-se sobre meu colo
Só pra ver se me consololo e te reencontro
Para ficar calado, olhando teus olhos verdes bravos e que me seduzem
E me conduzem a este mais estimado matadouro
Que procuro desde o dia
em que deixei minha vida entrar em direção à sua
e perdi o medo da solidão,
a vergonha na cara
e encontrei o que me faz respirar até resistir a toda forma de tortura e dor
O meu amor. Você!
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Violenta e inigualável vida
Violenta e inigualável vida
Dois, três, um passo e mais...
Chegam pessoas,
nesse tal de entra e sai,
como se fossem grãos de areia
que pela amo da criança se esvaem
e pelo caminho dela ficam, e caem ...
Entram e vão...
e permanecem sem pedir, partem sem se despedir
a cada dia mais...
E não há choro ou vela
não ha responsabilidades ou aspirações
desejos certos e emoções que as façam ficar.
Dois corações batem e logo depois se odeiam,
e pensamos nos tempos perdidos e nos amargos
nos sorrisos sinceros e sonhos de algodão.
Sentimos o sabor dos doces lambidos e desaparecidos
nos vidros de janelas das almas riscados...
nos destroços que formam as construções obsoletas
e nos barracos que abrigam as verdades
e nas mentiras em mansões assombradas.
nos inversos dos reversos dessa vida desgraçada e sorrida
de mais partidos que partidas
de chegadas e saídas
de perdidos sem achados
de roubados sem razão
de piores sem perdão
de sabores e apreços, mesmo, por seus tais terem o preço!
Por isso mesmo! Violenta e inigualável.
Vida
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