Esconde o meu olhar
Perdido,
E não consigo mudar
O que sabes?
Ferida aberta e sentida por debaixo
Sentimento que desconheço a transcrição
Dos cabelos que em mim arrepiam
E não me pertencem...
Onde eu consigo escalar?
Para onde devo fugir?
E te trazer ao meu peito.
Se correr, por todos os meus espaços na tentativa de escapar de mim mesmo
esconder-me nos meus calabouços e galerias que construí para te esquecer.
Desistiria?
Se perdida é minha sorte,
Dura é minha sina
De ter uma pedra
Da qual não passa a luz
E perde-se o calor por todo sempre...
Por minhas próprias mãos te arrancaria,
se me fizesses amar
suportaria,
mas não a reconheço
e nunca te tive.
Meu coração não consegue amar
E todos me pedem um pouco
um toque bastaria
se pudesse sentir em ti calor
mas, aqui só o espaço
o abismo que afunda para dentro
o buraco
seu lugar
Pedra.
segunda-feira, 14 de março de 2016
quinta-feira, 10 de março de 2016
Inveja
Num jardim,
Umas secas,
Outras murchas,
e até algumas frondosas folhadas,
por suposto que destas... Nada.
Outras, no entanto, terão o privilégio de receber pedradas e visitas.
quinta-feira, 3 de março de 2016
Esqueço
" Uma letra,
uma realidade,
uma força e uma "verdade" que é inconveniente e indigesta (...).
veem de tudo que vivo, tudo que sinto e sofrendo sufoco
mas, mantenho foco e me esforço
passo o copo, e seu é o escopo que eu regurgito.
Sozinho, não sigo, e se pelo caminho fico, aos pedaços, meus e seus são os destroços deixados e ferimentos provocados.
sim, sei que cicatrizes existiram, mas não resistiram as lágrimas que meu corpo lavaram e toda essa sujeira que elas já levaram.
Vivo e sobrevivendo permaneço
nunca mais lhes esqueço nem o que, de tanta dor, não deveria lembrar-me, nem vos mais fazer existir"
uma realidade,
uma força e uma "verdade" que é inconveniente e indigesta (...).
veem de tudo que vivo, tudo que sinto e sofrendo sufoco
mas, mantenho foco e me esforço
passo o copo, e seu é o escopo que eu regurgito.
Sozinho, não sigo, e se pelo caminho fico, aos pedaços, meus e seus são os destroços deixados e ferimentos provocados.
sim, sei que cicatrizes existiram, mas não resistiram as lágrimas que meu corpo lavaram e toda essa sujeira que elas já levaram.
Vivo e sobrevivendo permaneço
nunca mais lhes esqueço nem o que, de tanta dor, não deveria lembrar-me, nem vos mais fazer existir"
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