Ando a procura do meu eu,
Quem achar por favor me entregue!
Preciso dele devolta,
Achar minha identidade,
Encontrar a verdade que um dia escondi.
As veses me encontro no grito
silencio dos loucos,
recordo de mim aos poucos,
nas ondas do mar.
Sou aquela concha eterrada na areia.
Sou o caco de vidro quebrado e sem voz.
Sou aquele que pescou a sereia.
Aquele que anda no meio de nós.
Sou aquele fio desencapado,
principe desencantado,
choro de chuva no céu molhado,
perdido e amado,
por muitos encontrado,
esquecido,lembrado
recordado,xingado
olhado e sonhado.
felicidade do seu legado,
que queria estar ao seu lado, mas, não pode!
eu quero uma voz
que ecoa nas motanhas,
circula os altos cumes,
desce nas frias entranhas
e procura encontrar,
maravilhas estranhas,
cegas façanhas de pobres
e tamanhas pessoas iguais a nós!
e se assim desejar,
pode vir procurar,
carona nas asas
juntos vamos pegar
para além das nuvens
contigo quero voar
e fora de mim quem sabe o meu eu; lá encontar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário