terça-feira, 7 de julho de 2009

andando fora de mim

Ando a procura do meu eu,
Quem achar por favor me entregue!
Preciso dele devolta,
Achar minha identidade,
Encontrar a verdade que um dia escondi.



As veses me encontro no grito

silencio dos loucos,

recordo de mim aos poucos,

nas ondas do mar.



Sou aquela concha eterrada na areia.

Sou o caco de vidro quebrado e sem voz.

Sou aquele que pescou a sereia.

Aquele que anda no meio de nós.



Sou aquele fio desencapado,

principe desencantado,

choro de chuva no céu molhado,

perdido e amado,

por muitos encontrado,

esquecido,lembrado

recordado,xingado

olhado e sonhado.

felicidade do seu legado,

que queria estar ao seu lado, mas, não pode!



eu quero uma voz

que ecoa nas motanhas,

circula os altos cumes,

desce nas frias entranhas

e procura encontrar,

maravilhas estranhas,

cegas façanhas de pobres

e tamanhas pessoas iguais a nós!



e se assim desejar,

pode vir procurar,

carona nas asas

juntos vamos pegar

para além das nuvens

contigo quero voar

e fora de mim quem sabe o meu eu; lá encontar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário