dessa minha vida
que segue uma estrada pra ser seguida;
numa contra-mão sem volta
sem sua ida sem vinda...
e vai embora no infinito...
é a vida...
que pede carona
na garupa da moto,
desgovernada e sem sentido,
sentido-se vagando entre terremotos...
e vai embora no infinito...
É a vida que não para,
e não deixa rastro de pó ou de nó ou de nós.
e não quer suas respostas tolas
sobre as teorias das minhas avós...
e vai embora no infinito...
sempre com suas próprias verdades
desbancando suas próprias vaidades
com suas proprias propriedades
que nem ela mesmo sabe...
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